A Microsoft celebra este ano o seu trigésimo aniversário em Portugal. Em 1990, quando se instalou no nosso país, contava apenas com um colaborador, mas trinta anos volvidos atinge o marco das 1.100 pessoas, tendo este número duplicado em quatro anos
Hoje aconteceu um “Teams” que reuniu os media que lidam com e sobre tecnologia numa conversa com a directora geral da Microsoft Portugal, Paula Panarra.

Celebram-se 30 anos de envolvência no nosso país, com um crescimento sempre sustentado e com a enorme aposta que foi a nova sede no Parque das Nações, próxima da entrada sul da “expo”, que foi renovada recentemente para se habilitar ainda mais aos novos métodos de trabalho.
Daí para cá já passaram uns bons anos e muito mudou. Talvez este confinamento pandémico a que somos obrigados e que, num repente, muitos de nós passaram ao regime de teletrabalho, mostre que as tecnológicas e as suas soluções são imprescindíveis para a economia rolar mesmo quando envolvida numa pandemia global.
Os números
Paula Panarra aponta os mais de 1100 colaboradores que trabalham na empresa só por cá, de várias nacionalidades, número que duplicou nos últimos quatro anos.

Mas há outros números que foram badalados, como o crescimento anual de dois digitos, embora sem especificar, a continuada aposta no hardware e a família Surface, um certo sorriso em relação ao que se vai passar com a nova(s) xBox, mas um apontamento bem vincado e importante: mais de 60% do negócio da empresa é já feito na Cloud, o que demonstra que a clientela também vem mudando os seus hábitos e fórmulas.

O negócio evoluiu mas também a presença em sectores tão importantes quanto a educação. Neste momento, a plataforma Microsoft Teams é usada por mais de 600 mil alunos portugueses e temos visto alguns players no mercado, marcas de hardware e software, a apresentarem joint-ventures muito interessantes no apoio à escola com computadores mais baratos e acesso mais facilitado a todo este novo mundo.
Aula Panarra apontou os vários tentáculos da empresa que vão desde os serviços financeiros, ao novo retalho, energéticas e apoio às PMEs: “O que nos move é ajudar os parceiros na transformação para o digital, desenvolvendo competências e talento, coisas que não faltam em Portugal”.

Responder à emergência
“Durante 30 anos a Microsoft Portugal teve um papel fundamental no desenvolvimento da economia e a digitalização da sociedade portuguesa. No actual contexto, esse papel é ainda mais fulcral. Recentemente, estivemos na resposta inicial de emergência ao COVID-19.
Agora estamos focados em ajudar os nossos clientes na recuperação económica e a re-imaginar como irão trabalhar, optimizar as suas operações, relacionar-se com os seus clientes ou até criar novos produtos e serviços, para o pós-pandemia.
Estamos ainda empenhados em capacitar digitalmente pessoas, comunidades e organizações para garantir uma recuperação económica sustentável e inclusiva”, refere Paula Panarra, Directora-Geral da Microsoft Portugal.
Sob o mote “Ativar Portugal”, a Microsoft tem vindo a construir um forte ecossistema suportando a Transformação Digital através da tecnologia.
Com um período pandémico, conturbado, pelo meio, a visão da Microsoft para este ano fiscal, que teve início recentemente, assenta agora em três pilares fundamentais: Economy Recovery, Skilling e Sustentabilidade.

Economy Recovery
Com a pandemia, a Microsoft ajudou os seus clientes a responder com urgência às necessidades do momento, mas o objetivo agora passa pela recuperação económica.
E para isso a organização está a fornecer ferramentas, soluções e orientação para capacitar colaboradores, optimizar operações e, em alguns casos, mudar produtos e serviços.
Assistimos a alguns exemplos de clientes através da utilização de plataformas e soluções Microsoft, enquanto se deparam com a inovação tecnológica no novo normal.
Assim como a necessidade de uma arquitetura de segurança “Zero Trust” que protege pessoas, dispositivos, aplicações e dados, quando tudo é remoto.
Skilling
A crescente digitalização e transformação dos postos de trabalho implica que as competências humanas são cada vez mais necessárias. As empresas terão de garantir as competências certas na força de trabalho e tomar decisões de reskilling e upskilling para a construção de uma geração sólida, com talento e que garanta também o retorno do investimento.
Dados do LinkedIn Graph para Portugal, de setembro de 2020, mostram que das dez empresas que mais contratam, cinco são tecnológicas; a função mais contratada é de software engineer; e o peso de soft skills nas contratações.
A Microsoft lançou recentemente uma iniciativa de competências globais com o objetivo de levar a digitalização a mais de 25 milhões de pessoas em todo o mundo até o final do ano. Esta iniciativa reunirá todos os departamentos da empresa, combinando recursos existentes e novos do LinkedIn, GitHub e Microsoft.
A nível nacional, o programa UPSkill – Digital Skills & Jobs é outro exemplo do que a Microsoft tem estado a realizar nesta área, o programa destina-se a quem queira ter uma oportunidade profissional no setor das tecnologias de informação, tendo como objetivo qualificar recursos humanos em tecnologias digitais. Assim como, a parceria com a Fundação José Neves na aposta na educação e nas competências em novas áreas do conhecimento associadas à tecnologia e ao digital.
Sustentabilidade
A Microsoft está comprometida em fazer chegar o poder da tecnologia a todos para que, com ela, se possa criar um futuro mais sustentável. Em 2030, a Microsoft pretende ser carbono negativa, e, até 2050, vai retirar do ambiente todo o carbono que a empresa emitiu diretamente ou através do consumo elétrico, desde a sua fundação.
No início de 2021 a empresa vai também tornar a redução de carbono uma condição explícita nos seus processos de aquisição de produtos e serviços. Para os clientes empresariais do Azure, a Microsoft desenvolveu a Calculadora de Sustentabilidade que fornece informações com base nos dados das emissões de dióxido de carbono associadas aos serviços utilizados.
Building the Future
E o regresso do Building the Future nos dias 26, 27 e 28 de janeiro que vai reunir especialistas sob o tema “The Future is Now”. Neste evento vamos dar a conhecer como as organizações e a sociedade se vão reconstruir e reorganizar e tirar o máximo partido da tecnologia para aumentar o impacto positivo em áreas como a sustentabilidade, cidadania, inclusão ou diversidade. E também conhecer casos de transformação digital no setor da educação.










