Foi através de uma conferência de imprensa online que Alberto Ruano, Director-Geral da Lenovo Ibéria, revelou os resultados (globais e Ibéricos) do segundo trimestre do ano 2024/2025, sendo estes os melhores de sempre a nível global.

A receita para estes resultados deve-se, segundo Alberto Ruano, à estratégia híbrida de IA do Grupo e os anos de investimento contínuo em I&D e inovações dos seus produtos e serviços. Tudo aponta para que os resultados continuem, durante o restante ano fiscal, a serem impulsionados pela estratégia e inovação que resulta da aposta em IA híbrida.
Crescimento mundial
Globalmente a Lenovo continua a sua caminhada como sendo o maior fabricante mundial de PC, e não só. Em termos de receitas, todo o Grupo Lenovo registou, durante este trimestre, 17.850 milhões de dólares, valor esse que representa um crescimento de 24% face ao mesmo período no ano transacto (14.410 milhões).

Em termos de lucros, isso corresponde a 404 milhões de dólares, o que por sua vez também representa 48% de crescimento face ao período homólogo. Para estes resultados a divisão de PC (que incluí tablets) continua a contribuir com um importante peso de 54%, mas as restantes áreas (Serviços, Smartphones e Infraestruturas) estão a registar importantes crescimentos.
IDG – Dispositivos Inteligentes
Dentro da área de dispositivos, que inclui PC, Smartphone e Tablet, os resultados foram bastante atraentes para a marca. Só esta divisão registou 13.5 mil milhões de dólares de receitas, o que corresponde a um crescimento de 17% face ao período homólogo, tendo os lucros crescido 7.3%.
Na divisão de computadores, a Lenovo mantém a liderança global, com uma quota de mercado de 24%, com uma margem significativa face ao segundo maior fabricante. Já os smartphones, com a chegada da Motorola a cada vez mais mercados, a Lenovo viu esta divisão crescer 43% a nível global, sendo esse crescimento maioritariamente nas regiões de Ásia Pacífico (+282%), Europa (+35%) e América do Norte (+20%).

Já nos tablets, a Lenovo continua a registar crescimento, tendo a receita desta área crescido 19%. A nível de vendas Ibéricas, a Lenovo manteve a posição de maior fabricante de PCs, não só a nível geral como nas áreas de consumo e profissional, fruto dos excelentes resultados em Espanha, uma vez que em Portugal não conseguiram a mesma classificação, embora por uma margem mínima (quatro décimas).
No que toca a Tablets, a nível Ibérico, a Lenovo reforçou a segunda posição, não só a nível de dispositivos Android, como no global, ficando à frente de fabricantes como a Apple, Xiaomi e TCL, mas atrás da Samsung, por uma margem não muito significativa.
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