Antigamente, os casais dormiam separados e tinham boas razões para isso, nem que fosse manter bem viva a união entre ambos: cada quarto era um mundo intransponível, uma caverna solitária, um beco sem saída, uma cave cheia de segredos, um sotão de memórias… enfim, percebem onde quero chegar. Assim mantinham o seu próprio quality time, algo que os casais actuais nem sequer entendem que existe.
Os tempos modernos obrigam-nos a partilhar o quarto e… o leito! E começam aqui muitos problemas: ou é o ressonar de um, ou é o sono endiabrado do outro, ou aquele que só adormece com tv, o outro que só o consegue no mais puro silêncio, os calores, os frios, os roubos dos lençois e os cães e gatos a amarinhar quando os donos, extenuados, conseguem finalmente adormecer.
Contudo, um dos maiores e mais graves problemas, porque atentam à saúde física de um dos elementos (geralmente o homem), é o “enroscanço” com o abraço de um dos braços do senhor. Ora ao fim de uns minutos, a companheira dorme amparada dos seus medos pelo braço mais musculado (e maior) que, com esforço, começa a sentir um peso “morto”. Mas depois é que são elas: o braço fica dormente e o drama acontece: como retirar o braço esmagado debaixo de um corpo que dorme profundamente sem alterar esse mesmo estado (o da sub-consciência do parceiro)?
O problema não é humano, mas sim do próprio colchão que não permite nenhuma liberdade de movimentos. Uma vez preso, sempre preso. E a solução passa por ele: o senhor Mehdi Motjabavi criou o Cuddle Mattress e espera o nosso apoio para conseguir a almejada produção. Este Cuddle Mattress é um colchão que à primeira vista é igual aos demais, mas está dividido em várias secções! A central para aguentar o peso do nosso dorso, mas o topo conta com vários cortes, assim como a base. E são estes cortes que vão permitir uma maior liberdade de movimentos, ou seja, a famosa “fuga do abraço”, pois basta movimentá-lo até uma das secções próximas para se conseguir libertá-lo.
Vale bem a pena ver o vídeo clicando aqui… se o dedo não estiver dormente.
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