Kardashians: finalmente, este nojo tem um ponto final

É oficial: a temporada 20 será a última de Keeping Up With The Kardashians. Aviso já que o texto abaixo tem asneiras!

Ao fim de 20 temporadas (VINTE) há uma boa notícia: esta gentalha termina o contrato com o Canal E! Uma “família” disfuncional, cheia de botox, de enredos fantasiosos e de um baixo nível que nem o Big Brother famosos conseguiu ter, chega, feliz e finalmente, ao seu término!

O problema? Ainda falta emitir duas, portanto, só nos livramos deste excremento humano em 2021.

FIM! THE END! ADEUS E ATÉ NUNCA MAIS!

Vou deixar bem claro o que acho sobre esta saloiada mete-nojo: é ralé de baixo custo que passou a ganhar rios de dinheiro por mostrar os resultados de operações plásticas, de uma intensa e diária maquilhagem e de rabos saídos de filmes de terror, para além de discussões idiotas, situações execráveis e twists constantes para manter a chama acesa.

E como eu sei, perguntam? Porque houve uma altura da vida que fui obrigado a escrever sobre isto. Vergasto-me, mas pagou as contas durante uns meses.

São sub-humanos que conquistaram o público pela total falta de noção (todas elas, as noções), ao esgrimir uma estupidez sem limites ao mostrar que mesmo o mais burro dos burros pode ser rico e famoso. Basta não ter limites ou noção do ridículo.

Esta série televisiva, este nojo, este buraco humano sem fim de título Keeping Up With The Kardashians nunca deveria ter sido televisionado. Por muitas razões, mas a primeira é por mentir descaradamente a fanáticos, crédulos, infelizes e desgraçados que pensam que tudo aquilo é verdade e, portanto, se fizessem igual, poderiam ser tão famosa/os como aquela gentiaga.

Foram 14 anos de desgraça humana, 20 temporadas de lixo humano, uma tragédia que nunca a TV irá apagar da sua memória, um dos percursores do mínimo denominador comum, a elevação da idiotice e, pior, uma facada no último dos sacramentos: a protecção da privacidade.

Há responsáveis por isto ter ido para o ar: Bunim Murray e a Ryan Seacrest Productions deram a mão, o pé, e o primeiro botox.

Foram estas bestas e o ex Jenner que alteraram o status quo mais mundano e educado: o não termos nada a ver com a vida de outrem, o proteger ao máximo limite a nossa dignidade, pois ninguém tem nada a ver com o que fazemos dentro das nossas paredes. Mas esta gentalha demoliu essa fronteira e, logicamente, foi imitada à exaustão.

Da primeira sex tape ao grotesco traseiro da gaja principal

Quando uma outra “socialite” percebeu que, após o primeiro grande escândalo social, a sua sextape a tornou ainda mais famosa, o mundo percebeu que as regras tinham levado um grande pontapé.

A partir daí, foi sempre a descer até ao anúncio do rabiosque da kim que fez capa de uma revista intitulada “Paper” que conheceu um imenso mas fátuo sucesso, tal como a “Semana Ilustrada” portuguesa (de má memória).

Mas até essa foto foi uma burla, pois a original intitula-se “Carolina Beaumont, New York, 1976” e mesmo que o fotógrafo tenha sido o mesmo (Jean-Paul Goude), as horas passadas em photoshop na kim deram origem a muitos memes, a contratos de secretismo e, pelo que se diz, a um megalómano processo por difamação: alguém mostrou o verdadeiro estado do rabiosque da madame.

Há ainda outro problema

E este é o humano, o real, o dos fãs, aquelas pessoas que se sentiram familiares desta súcia por viverem “lá em casa”.

Se a saúde mental de tais espectadores já não estava bem, o final anunciado do momento alto do seu dia a dia vai provocar catástrofes sérias. Mas ninguém pensa nisto, não é? Afinal trata-se de uma novela mal parida sobre uma família de plástico que, ela própria, sofre de graves perturbações mentais.