Nick Rhodes é o sexto músico a receber este prestigiado prémio da Roland, a famosa marca de sintetizadores e tudo o que são máquinas fantásticas no audiovisual, o que aconteceu na Semana da Música da NAMMs’s Believe.
A aplaudir, entre outras individualidades, estavam os míticos Jordan Rudess, Jimmy Jam, Ben Folds e Giorgio Moroder que assim prestaram um tributo muito especial a um músico que também cria sons e sonoridades para a Roland há várias décadas.
Dos Duran aos Duran
A mítica banda britânica que foi escandalosamente popular nos anos 80 e que ainda hoje está junta (excepto o guitarrista Andy Taylor que abandonou o reiniciar do projecto com os cinco membros originais) é conhecida por muitos hits.
Foi aos 16 anos que Nick Rhodes conheceu John Taylor a que se juntaram Roger e Andy Taylor e Simon Le Bon, o frontman do microfone.

Sonoridades únicas
Os Duran Duran devem muito da sua originalidade e ambiência ao teclista que, geralmente, estava escondido por torres de teclados, sempre com cabelos e roupas excêntricas, muito como Brian Eno fez quando ainda tinha cabelo.
O vice-presidente global de relações com artistas e influenciadores da Roland, Brian Alli, sublinhou que: “Nick representa muitas coisas em que acreditamos como empresa. Começou como uma criança com um sonho e aqui estamos nós, 40 anos depois, comemorando o seu triunfo.”
O director executivo da Roland Synths Masahiro Minowa, por sua vez, falou sobre a relação simbiótica entre artista e fabricante.
“Embora eu espere que os nossos instrumentos o tenham inspirado, também gostaria de agradecer por nos inspirar”, disse. “Ao longo dos anos, a maneira como Nick os usou e com sons únicos e memoráveis que criou, levaram os nossos engenheiros a desenvolver novos instrumentos e sons. O relacionamento tem sido muito importante para nós. Esperamos ansiosamente que este ciclo criativo continue por muitos anos.”

Os sintetizadores Roland
Nick Rhodes declarou estar honrado ao receber este prémio, especialmente porque a Roland esteve sempre presente desde o início da carreira.
“Comecei em 1980 com um Roland System-100, depois evoluí para um Jupiter-4 e, pouco depois, para um Jupiter-8.
Os fãs de música costumam ouvir os seus ídolos a falar sobre as guitarras Les Paul ou a Stratocaster de 1959 de que simplesmente não podem prescindir.

Bem, para mim, esse instrumento sempre foi o Júpiter-8 que realmente formaram a paleta sonora a partir da qual desenvolvi a minha criatividade.
Acho que, para todos os artistas, essas ferramentas com as quais fazemos música são da maior importância, e estou muito grato aos desenvolvedores da Roland por permanecerem em contacto com a forma como a música evolui.”
Celebremos
Também eu tive vários Roland e um deles foi o mítico Juno 106 (não havia dinheiro para o Jupiter).

Fui fã dos Duran Duran desde o primeiro momento em que ouvi Planet Earth através do programa do imortal António Sérgio, nos idos 79 ou 80. Ele próprio tinha sido o primeiro DJ radiofónico a passar o tema, reza a lenda.
Uma banda de muito sucesso, principalmente aliada a um movimento que também celebrou a moda e que fez da MTV o sucesso que todos conhecemos (à altura), criou naturalmente anti-corpos. Ou se adorava ou se detestava.
Felizmente que hoje são uma das bandas que influenciam os sons actuais mais interessantes. A história dos Duran Duran ainda não acabou e um novo album está para breve.
Parabéns, Nick (que é também um reputado fotógrafo).










