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Já tinha experimentado a versão anterior (ver ensaio aqui), mas confirmei as suspeitas com o renovado Toyota Auris HSD. Estas três letrinhas escondem um mundo alternativo e com argumentos fortes para captar a nossa atenção e consequente escolha: O Hybrid Synergy Drive é um sistema híbrido que combina o motor a gasolina 1.8 VVT-i com um motor eléctrico de 60 kW, debitando no conjunto uns muito interessantes e mais que suficientes 136 CV.

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Esta solução faz com que o Auris seja muito rápido no arranque, muito suave na estrada e poupado nos consumos. Mas é a conjugação com a extraordinária caixa de transmissão variável – CVT – que nos garante um imenso sorriso, pois simplifica de tal forma a condução que até enfrentamos uma segunda circular parada sem um pingo de raiva. Sim, este Auris é assim tão bom.

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Para quem de nós leva o ambiente mesmo a sério, a solução híbrida é, neste momento, o caminho a seguir. Podemos com o Auris percorrer cerca de dois km em modo totalmente eléctrico, sabendo que quando mais travamos mais regeneramos a bateria e colocar o modo da caixa em modo Break permite um acumular mais rápido de energia… embora trave consideravelmente o andamento.

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A vida a bordo deste renovado Auris é “digital”. No meio dos manómetros, está colocado um pequeno ecrã TFT a cores que nos dá toda a informação básica do computador, assim como ajuda à condução e demais parâmetros. Mas é o imenso “televisor” montado ao centro do tablier que nos capta automaticamente a atenção. De comandos tácteis, é o coração do sistema Toyota Touch & Go 2 com mapas, rádio, informação sobre o estado da bateria, quanto estamos a gastar, o CO2 que emitimos, enfim, é um sistema de infotainment digno dessa adjetivação. Por baixo foram colocados os comandos da climatização onde não falta o AC automático bizona, entre outros luxos.

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O Hybrid ensaiado vem com muitos extras, desde a ajuda ao estacionamento ao grande tecto de abrir panorâmico, sensores para tudo e mais alguma coisa, assim como ligações para qualquer tipo de equipamento digital. Pelo meio, espaços para arrumação de objectos do dia a dia, tudo em ambiente muito confortável e com bons acabamentos e materiais. Mas aquele malfadado relógio digital dos anos 80, que tanto critiquei na versão anterior, lá continua a marcar presença. Porquê?

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Outra característica importante desta carrinha é a capacidade da sua bagageira: 530 litros servem para transportar muita carga e se mais houver, o rebatimento dos bancos (com sistema Easy Flat) eleva-a até a uns fantásticos 1658 litros. O portão tem um recorte baixo, o que facilita sobremaneira o acesso ao piso de carga.

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E os consumos? Bom, há quem anuncie 4l/100, há quem faça o dobro. A questão é que temos de alterar por completo a nossa forma de guiar, evitando grandes acelerações e comportamentos agressivos. Esta Toyota convida ao estado Zen, é muito confortável e até silenciosa (pudera, anda em modo eléctrico e tudo), com um nível de acabamentos bastante conseguido para o segmento onde se insere. Aliás, há que realmente ter em atenção o preço a que a Toyota propõe o Auris híbrido, mais a mais podendo contar ou esperar por uma promoção especial. É que grosso modo, é mais barata que um diesel com todas as vantagens de não ser um… diesel. E, para mim, basta isto para eu fazer a escolha.

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PVP: 28.480,00 € (versão ensaiada, full extras. Atenção às promoções que a marca costuma oferecer)

 

 

 

João Gata

Começou em vídeo e cinema, singrou em jornalismo, fez da publicidade a maior parte da vida, ainda editou discos e o primeiro dos livros e, porque o bicho fica sempre, juntou todas estas experiências num blogue.

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Analista ao volante do novo Mercedes Classe A

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