A Samsung aproveitou a renovação da sua loja no CCC para apresentar o novo Galaxy Fold, o dobrável que pode ser nosso em Dezembro
O CCC tem um renovado espaço da Samsung, marca sul-coreana que escolheu Portugal para estrear um novo estilo de loja aqui no sul, sendo esta a segunda em toda a Europa.
Mas a manhã de 26 tinha algo mais para mostrar para além de toda a gama e acessórios da marca. Falo do Samsung Galaxy Fold, o tal dobrável que conheceu alguns problemas, mas que ressurge em toda a glória e que promete ter ultrapassado todos os problemas.
Fold 2.0 encanta presentes
Não será fácil ter um Fold para análise, pois falamos de um equipamento de ultra luxo com um preço pouco comum: 2049 euros é quanto custa este telefone dobrável que passou a ser o topo de gama da marca e, talvez, o smartphone mais cobiçado da actualidade, pelo menos a que se vive em Portugal.
Em conversa com José Correia, director de produto Mobile Ibérico, fiquei a saber duas coisas: a primeira é que ele confessa-se apaixonado pelo Fold (o que utiliza desde há 15 dias tem uma capa em kevlar que protege os euros investidos e que lhe assenta que nem uma luva, podendo ser colada ou encaixada). E a segunda é que é o primeiro equipamento que não empresta às filhas
José Correia fala da experiência, de um produto com uma dimensão ideal, que se destaca de todos os restantes por ser bonito e claramente diferenciador.
É caro mas está cheio de extras… caros
Também explica que o preço a pagar, se fizermos muito bem as contas, não vai assustar quem pode gastar esse tipo de quantia porque tem capas incluídas, que são sempre dispendiosas, e também a oferta dos auriculares sem fios Buds. Isto se compararmos com os topos de gama de outras marcas que atingem os 1500 euros.
A nova loja e o Fold marcam os 10 anos da griffe Galaxy e a Samsung aproveita para celebrar também o reposicionamento da gama A, terminando a Y que tão bons resultados obteve.
José Correia sabe que é líder de mercado e que 2020 é o ano zero do 5G, acreditando que o segundo semestre terá novidades de ponta e mais equipamentos dobráveis.
Dobrando o Fold
Mas uma coisa é ouvir as palavras de um representante, outra é finalmente ter nas mãos um dos mais famosos smartphones da actualidade. E a experiência, confesso, surpreendeu-me. Primeiro, enquanto fechado, é menos volumoso do que sugere e facilmente cabe num bolso. Abrir o ecrã com um mão é, contudo, complicado, e convém ter algum cuidado. Mas não notei a dobra do ecrã enquanto aberto, percebi a qualidade das roldanas e todo o processo até ao click de fecho é sólido e tudo isto é prático.
Não me adaptei imediatamente a escrever num teclado separado em duas partes, mas podemos escolher um método mais tradicional. O que é realmente interessante é ver sites, blogues e os instagrams da vida. Mas chega a ser um tablet? Mhhh… Não minha perspectiva…. não. Pode ser muito prático para ser um tudo em um, mas prefiro um ecrã com outro formato para ver séries dos serviços de streaming. Se dá para trabalhar e escrever toda uma notícia incluindo fotos editadas e uns vídeos? Talvez. O tamanho convida a abraçar novas experiências.
Tive pouco tempo mas percebi que o Xá das 5 fica mesmo bem naquele ecrã. Gostava de sentir o som do podcast através dos Buds e vou torcer para que esse teste seja possível num destes futuros dias.
O Galaxy Fold é tão importante para a marca que tem linha de apoio 24/7 dedicada aos felizardos que o comprem, algo que pode ser feito em pré-encomenda a partir do próximo dia 6 de Dezembro com a entrega das unidades previstas para comemorar o Natal, ou seja, a 23 de Dezembro pode estar na vossa mão. Ou meia pendurada na lareira ou no pacote escondido no armário dos presentes.
Um ano de garantia total
Deixei para o final outro mimo: caso tenham problemas com o ecrã, a Samsung tem outra oferta exclusiva em forma de serviço de reparação integral do interior. E, esta sim, é uma demonstração de confiança nesta segunda vida do Galaxy Fold que, relembro, custa quaaaaaaase 2050 euros.
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