Após o estranho sucesso, porque caiu no goto, do primeiro Snap, eis a nova versão que tem dois modelos e uma melhoria das capacidades de gravação
Antes de apresentar a nova geração dos Snap, convém explicar do que se trata.
Em 2016 alguém pensou em transferir o software de captação de imagens do Snapchat para fora dos smartphones.
O resultado foi um par de óculos de formato circular e que podiam ser comprados nas cores mais fashion, tipo turquesa, laranja ou preto, mas com anéis amarelos que circundavam as duas câmaras embutidas.
O “hype” foi tão grande que a Snap até os distribuiu em máquinas de venda automática.
Aconteceram filas para se gastar 150 dólares por cada par. Sim, há malucos para tudo.
Mas como tudo o que é moda hoje amanhã passa a ficar fora dela, bastaram poucos meses para as filas desaparecerem e as máquinas serem retiradas dos pontos de venda.
Entretanto, o Snapchat viu a sua importância decrescer ao mesmo tempo que o rival Instagram passava a ser a “aplicação a ter”.
Resultado: armazéns cheios de Snaps por vender e um grande rombo nas contas.

Ponto perdido, ponto ganho?
A questão é que toda esta movimentação mostrou que o caminho para o futuro com este tipo de hardware, wearables sofisticados que desde a experiência da Microsoft no início da década já conheceu voltas e reviravoltas, é abraçado pelo consumidor.
E isso significa muito milhão!
Sendo assim, a Snap evoluiu o conceito e lançou a segunda geração.
Mudanças evolutivas
Primeiro passo: esquecer o conceito das máquinas de venda automática. Foi giro mas durou pouco.
Segundo: apostar exclusivamente na venda online. É mais barato.
Terceiro: os novos Snap são resistentes à água e já tiram fotografias, ao invés de somente gravar vídeo.
Quarto: é bem mais fácil exportar os ficheiros.
Quinto e por último: com melhor processador e maior bateria, o design foi renovado e parecem-se agora com um par de óculos tradicional.
Problemas actuais ou soluções futuras?
Estes novos Snap gravam e captam imagem com melhor qualidade, têm dois microfones e armações que resistem à água.
Podemos operá-los através de um botão que escolhe tirar uma fotografia ou gravar um vídeo e escolher entre dois estilos: o Veronica e o Nico.

Então qual é o problema?
Bom, custam quase 200 dólares e são, afinal, um gadget que se coloca na cara.
E numa altura que o Instagram é que está a dar, como vai a Snapchat inverter o processo?
A solução pode passar por hardware próprio… e aí, quem sabe, o sucesso não acontecerá num estalo de dedos.
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